quinta-feira, 30 de junho de 2011

Versão 0.4 já disponível!

Esta versão conta com a ajuda inestimável do Ricardo Tavares, pois parte dos apontamentos retirados aquando da sessão de playtest que realizou com Bruno, Mário, Sílvio e João, durante o 14º Encontro Mensal de Roleplayers do Porto.

A eles muito obrigado!

Podem tirar o documento de jogo daqui, ou do link ao lado.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sessão de playtest por Skype

Num trabalho absolutamente brilhante de colaboração Brasil-Portugal que me deixa completamente honrado e de ego inchado, foi feita uma sessão de playtest por skype, com dois jogadores brasileiros, o Danielfo e o Marco Silva, e dois jogadores portugueses, o João Mariano e o Ricardo Tavares.

A todos o meu muito obrigado, deixo aqui o link para o podcast da sessão.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Folha de trabalho 1

Tal como escrevi no post anterior, hoje começo a responder às questões que me propus para escrever o setting de Luanda em 2050.

Localização geográfica:
Luanda, Angola

No ano...:
2050

Que problema recente está no centro desta distopia?
A diferença entre estratos sociais, a maior do mundo

De que parte do nosso mundo moderno nasceu esta distopia?
Da necessidade de beber de tudo o que fosse ocidental, por parte dos estratos mais elevados da sociedade luandense, que se espelha em vários pontos:
-um crescimento rápido e desregrado de Luanda
-o aparecimento de cada vez mais negócios duvidosos que só favoreciam quem já estava no poder, para além dos ocidentais que neles investiam (construção civil, exploração de recursos, abertura de negócios gastos no ocidente mas por explorar em Angola)
-um crescimento exponencial da corrupção
Para além disto, há um aumento da temperatura global, lento mas constante, e que tem duas consequências diretas: fez o nível das águas subir perto de 30 cms, o que faz desaparecer quase por completo a Ilha do Cabo e afunda parte do Porto de Luanda, o que afeta o turismo e desloca a cidade mais para o interior; e os refugiados senegaleses, que fogem em busca de alimentos nas quintas verticais que começam a nascer um pouco por todo o lado.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lista para criação de uma distopia

Tenho que confessar que a minha cabeça não está exactamente no down*town situado em Luanda, por várias razões mas principalmente porque sempre cresci a ler e ver filmes americanos, passados em cidades americanas, e temo que Luanda não esteja suficientemente perto do meu coração para que lhe pegue e lhe faça justiça; no entanto ainda mantenho a minha ideia de fazer o jogo com um twist mais exótico, e Luanda continua a ser a melhor escolha.

Por causa disto encontrei na net uma série de questões a que tenciono responder nos próximos tempos, para gerar uma Luanda distópica e vibrante, que seja o lar que o down*town precisa. Estas questões são retiradas e adaptadas do site Kate's Book Blog, o blog de uma escritora chamada Kate Messner; a escolha deste blog em particular não é arbitrária, existem variadíssimos sites dedicados a world-building, mas este versa especificamente a criação de um mundo distópico.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Esboço para nova aventura inicial

Um dos comentários do playtest do Ricardo Tavares está intimamente ligado à parte do setting que ainda está largamente por desenvolver, que é a tecnologia, e como é que o “tech” de “tech-noir” é representado
ou não no seu sistema - que são as palavras exactas do Ricardo.

A aventura inicial está ligada a um tema recorrente em Angola, que é o racismo dos angolanos em relação aos senegaleses, mas este pode ser um tema demasiado forte para ser tratado numa aventura inicial, que se pretende agarre toda a gente logo à partida; o tema é adequado a um jogo de noir, no entanto, e toda a gente que testou o jogo parece divertir-se, mas persiste a questão da tecnologia, e eu insisto que o tema do racismo é demasiado forte numa aventura inicial.

Por isso estou a pensar numa outra aventura para por no documento de jogo, uma que foque mais o tema da tecnologia, e deixe a parte do noir ligada aos Traços, uma vez que "o “noir” está muito bem estabelecido através dos Traços", mais uma vez nas palavras do Ricardo.

No ano 2050 a inteligência artificial é uma realidade, assim como as projecções holográficas. Isto reflecte-se numa piada que eu acho muito gira que é o grupo Kissanguela, um grupo que existiu durante a década de 1970 em Angola, e que é recriado artificialmente para entrar directamente nos tops de música, remisturado com as melhores batidas techno numa fusão demolidora; para perceber melhor o exemplo, os Kissanguela são a versão Luanda 2050 dos Gorillaz, uma banda virtual; no entanto, os Kissanguela são muito mais que uma banda virtual, eles existem realmente como personalidades de inteligência artificial, dão entrevistas em tempo real a webcasters especializados e compõem as suas próprias músicas; eles surgiram na cena musical angolana há 4 anos, criados por um fâ do revivalismo com tempo demais nas suas mãos.

E a aventura começa quando a banda convoca uma conferência de impressa para anunciar que a Fató, ou Juliana Manuel, a voz dos Kissanguela recriados, está desaparecida...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mais um playtest

O Ricardo Tavares, Rick Danger para os amigos, correu mais um playtest do down*town no 14º Encontro Mensal de Roleplayers do Porto.

A ele e a todos os que se prestaram a jogar e deixar as suas impressões, o meu muito obrigado.

Depois desse encontro o Ricardo enviou-me um email onde me deixou vários apontamentos dignos de reflexão, e que servirão de base à versão 0.4 do jogo.

Se conseguir, vou tentar publicar esta versão antes do final da semana.

Mais uma vez, um grande, grande obrigado ao Ricardo e a toda a rapaziada que experimentou o jogo!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Criação de Personagens

Em resposta ao Aguinaldo Lich, deixo aqui um método muito simples de Criação de Personagens, que é o que irá para a versão final do jogo.

Atributos: começam todos a d8; um atributo pode subir um grau, desde que outro atributo desça um grau. Cada personagem só pode ter um atributo a d12.
Competências: começa com 4 competências.
Traços: começa com 2 traços a grau d8, e pode subir um grau, desde que o outro desça um grau; mais uma vez, o limite é o d12.
Vantagens: começa com duas vantagens.

E é só isto. No livro irei ter exemplos de criação de personagens, mas para já ficam com este método.

Versão 0.3 já disponível!

Apesar do prometido, ainda não tive oportunidade de escrever algo sobre sci-fi noir ou o setting da Luanda de 2050.

Isto porque estive a trabalhar na versão 0.3 do jogo, que resume todas as alterações que fiz à regras até agora. A partir daqui, e presumindo que tudo corre bem com os playtests e que as regras são sólidas, o setting virá naturalmente e o blog será usado para o trabalhar.

Podem ver a nova versão a partir daqui, ou do link à direita.

Abraço!